Cultura Religiosa

No artigo A Diversidade Religiosa no Brasil: A Nebulosa do Esoterismo e da Nova Era, de Silas Guerriero, o autor menciona que o campo religioso brasileiro está cada vez mais rico e complexo. Isso se dá pelo recente aumento da diversidade religiosa no Brasil. Até os anos sessenta, existia o Catolicismo, praticado por aproximadamente 90% da população, e o restante se consideravam evangélicos ou sem religião. Atualmente, podemos ver que o número de religiões aumentou, podendo chamar isso de Nova Era. Guerriero destaca que uma pessoa pode praticar diversas religiões concomitantemente. No entanto, não vemos acontecer de fato em nossa sociedade. Uma pessoa que se diz evangélica prega e defende apenas o evangelismo, podendo até ser contra outras religiões e seus mandamentos. Há também quem diga ser católico mas na prática acaba não sendo, como pessoas que não frequentam a igreja regularmente ou que não leem o livro sagrado. Concordamos com o autor quando ele afirma que não existem mais constrangimentos ao expor suas crenças ou religião. Antigamente, existia um protótipo nos lares brasileiros quanto ao catolicismo. Quem não pertencia a essa doutrina era considerado um traidor pela sociedade. Atualmente isso mudou de forma drástica, tendo em vista que é um assunto muito tratado na mídia, como em jornais, novelas e até canais de televisão voltados somente para esse conteúdo. Vale lembrar que viagens para lugares sagrados estão sendo muito procuradas por devotos, mostrando ainda mais que o constrangimento de mostrar a sua fé, crença ou religião está cada vez mais reduzido. Porém, existem aqueles que são praticantes radicais e que menosprezam a crença do próximo. É importante saber que nenhuma religião é melhor que a outra e quem deve escolher algo para praticar é o próprio indivíduo, sem haver interferências externas. Outro ponto importante que Silas Guerriero levantou foi que o surgimento e a aceitação das novas religiões no Brasil gerou um comércio religioso muito