cultura brasileira

CULTURA COLONIAL

Transplantação da cultura metropolitana. A transplantação da cultura metropolitana rompeu o desenvolvimento espontâneo que o Brasil vivenciava. Esses processo teve traços de brutalidade ,que causou conseqüências como a descrição da comunidade primitiva indígena e de seus valores culturais. No fim do século XVI, a colonização apresenta alguns traços já definidos: o primeiro deles é o da distancia entre o Brasil a e metrópole e os mercados a que a sua produção se destina; disso decorre a servidão oceânica, pois impedem que determinadas áreas tenham acesso a determinados produtos, sendo assim dependente do transporte marítimo.O isolamento entre as diversas áreas produtoras, vivendo autônomas e esquecidas.
A língua continua a ser o espaço social das idéias, que estabelece a comunidade no meio de transmissão da cultura, apesar das varias maneiras de se falar existentes no país naquela época. A religião junta-se a catequese para que assim reforce ainda mais o poder do clero naquele momento. A língua era dominada pelos religiosos (clero), pois a classe dominante era pouco numerosa e também obedeciam as leis estabelecidas pelo clero. A língua tupi-guarani era a mais usada entre as relações sociais,mas havia outras línguas usadas como a língua oficial (português), a língua culta e o latim religioso.Segundo Fernando de Azevedo,o português não era ,de fato,mais vulgarmente falado do que o tupi,em que , desde os primeiros anos da metrópole, se adestravam os jesuítas para maior facilidade de sua missão,e que chegou a vulgarizar-se de tal modo entre os colonos que no Maranhão e no Para se empregava no púlpito exclusivamente o idioma do índio.Assim,quando se pretendia falar ao povo,era a língua selvagem que mais se empregava,reservando-se o português,língua oficial para as camadas mais cultas. Sendo a classe dominante pouco numerosa ela tinha que se submeter ao uso comum do idioma indígena, diferente de sua língua usada. O isolamento rural