Cultura Afro descente

• Há uma tradição significativa de experiências de Quilombo no Estado de Minas Gerais;
• Fala-se da existência de 160 quilombos na área de Minas Gerais. O mais importante é o de Campo Grande, com uma população de 20 mil quilombolas apresentando uma organização parecida com a de Palmares.

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Ações quilombolas atualmente giram em torno luta pelo reconhecimento e a titulação de seus territórios. A Superintendência do
Incra em Minas Gerais abriu diversos processos para a titulação de terras de quilombos mas muitos ainda receberam apenas um número de protocolo.

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A luta pela terra quilombola apresenta-se imbricada na luta pelo acesso à água e pela preservação do meio ambiente. Ao enfrentar a seca, os grandes projetos de desenvolvimento, as monoculturas de eucalipto e a especulação imobiliária, no caso dos quilombos urbanos, essas comunidades tentam fazer valer o seu direito de permanecer em terras conquistadas por seus antepassados.

• Os escravos sofriam grandes número de abusos desde chicotadas até mesmo mutilação, castração e amputação;
• Desenvolvimento de formas de resistência contra o sistema escravista: sabotagem da produção, inapetência, tentativas de suicídio, abortos, emboscadas para assassinar feitores e senhores do engenho;

• Outra prática de resistência foram as manifestações culturais dos negros a associação dos orixás com santos católicos, a comida, as lutas principalmente a capoeira e as atividades musicais;

• Os quilombos foi a estratégia de resistência que melhor representou a luta contra o sistema colonial português representando o foco de luta contra a lógica escravocrata;
• Os quilombos eram comunidades no interior das matas para onde os negros fugiam, organizavam uma produção agrícola autônoma e formas de organização sociopolítica peculiares;

Fig. 1 – Quilombo dos Palmares

• Africanos de diferentes grupos étnicos mesclam-se nos quilombos significando expressão identitária de um povo: línguas, famílias, costumes, religiões, tradições