Culinária gaúcha

História e hábitos da culinária gaúcha. A culinária do Rio Grande do Sul tem como tradição a carne de charque, o churrasco e as influências sofridas pela Imigração italiana no Brasil e alemã ocorrida durante o século XIX. Da mistura entre a comida indígena, portuguesa e espanhola e do homem do campo surge à chamada cozinha da Campanha e, com características mais urbanas, a cozinha da região missioneira. O minuano que atravessa o Rio Grande do Sul no inverno é tão forte que congela os pampas e castiga os gaúchos, e somente uma alimentação rica em calorias, repletas de carnes gordas, carreteiros bem fortes e sopas quentes, dão animo para enfrentar um frio tão intenso. A cozinha gauchesca é rica e variada. O churrasco é o prato típico do gaúcho, presente nos finais de semana e em dias festivos. O arroz "carreteiro" também compõe a tradicional cozinha gaúcha. Outros pratos, como o feijão mexido (feijão misturado com farinha de mandioca), o quibebe (purê de moranga), a "roupa velha" (sobras de carne com ovos mexidos), o "espinhaço de ovelha", o charque com mandioca, a paçoca de pinhão com carne assado, a couve refogada, o arroz com galinha, o "puchero" (cozido de carne com legumes) e o peixe, fazem parte da culinária rio-grandense. Além disso, os pratos feitos por gaúchos caçadores envolvem perdizes, patos e animais de médio porte, como a cutia e o capincho.

Malefícios do consumo de carnes em excesso. O churrasco é considerado uma das grandes fontes de colesterol, uma vez que em seu preparo são utilizadas as carnes mais ricas em gordura. Normalmente as carnes mais saborosas como picanha, cupim e costela são aquelas contêm maior quantidade de gordura. Não só gordura aparente, mas sim no meio das fibras. Na carne de vaca, por exemplo, 50% da gordura está no meio das fibras. Além da carne em si, o modo como ela é preparada também pode influenciar nos níveis de colesterol de quem a ingere. A gordura, após ingerida, passa por alguns processos de