Cuidados Paliativos

Universidade de Brasília

- Resenha do texto:
Manual de Cuidados Paliativos ANCP. Cap. 1.1 Cuidados Paliativos: conceitos, fundamentos e princípios. Autora: Dalva Yuki Matsumoto. A autora procura introduzir os principais conceitos no âmbito dos cuidados paliativos, e sua crescente importância no contexto hospitalar, uma vez que a população tem aumentado o numero de pessoas idosas, além de ser acometida em um numero crescente por patologias que ameaçam a vida, o que antes causava uma grande taxa de mortes precoces, mas hoje com a infinidade de tratamentos que buscam a manutenção da vida em sua essência puramente fisiológica, tem tornado essas doenças mortais em doenças crônicas, que desafiam a terapêutica que defende a vida a qualquer custo. Somos levados a enxergar o lado humano que acaba dissolvendo-se dentro de tratamentos invasivos, como por exemplo na oncologia, que seus acometidos sofrem com os efeitos do tratamento de sua patologia, por vezes, mais forte pela presença de uma dor já muito relatada, uma dor que vai além da física, mas a dor emocional, psicológica, espiritual, uma dor que abrange todos os círculos que este paciente está inserido, assim fazendo-se latente nesse cotidiano.
Daí a ideia de cuidados paliativos, começou a ganhar forma e tomar peso dentro do tratamento oferecido a esses pacientes. Em um primeiro momento histórico, os cuidados paliativos podem ser facilmente associados aos antigos hospices que eram responsáveis por dar abrigo e cuidar de viajantes e enfermos, atravessando décadas e tomando forma enfim, pelas mãos de uma enfermeira, assistente social e médica, a Dr. Cicely Saunders, uma casa voltada para cuidados paliativos, nomeada “St. Christopher’s Hospice”, que não somente oferecia estes cuidados, mas também contribuía para a ampliação de estudos e pesquisas na área. Com o crescimento dessa área, em 1990 a OMS publicou sua primeira definição de cuidados paliativos, que envolvia principalmente a qualidade de vida como sua