Cuidados Paliativos

CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO

O cuidado paliativo Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) consiste em uma assistência com objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameaça a vida, aliviando o sofrimento, tratando a dor, sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais. Temos também a eutanásia que é o suicídio assistido, sendo que todas estas modalidades têm repercussão na qualidade de vida do paciente e de seu entorno, com inegáveis implicações éticas.
A discussão em torno dos modelos de cuidados no fim da vida justifica-se uma vez que, além de envolver um grande número de pessoas, quer seja diretamente pelos cuidados administrados, quer seja indiretamente pela relevância de vínculos presentes é um período de importantes privações físicas e de comprometimento de outras esferas vitais, como a emocional e a social. Estes aspectos, como também a formação de recursos humanos para uma assistência compatível com bons cuidados no fim da vida, constituem um desafio para os sistemas de saúde, tanto em países desenvolvidos quanto em países em desenvolvimento, Neste artigo, iremos expor alguns conflitos de natureza bioética, envolvidos pelas características das práticas de cuidados no fim da vida, obstinação terapêutica, eutanásia/controle da dor.
Mostraremos como os cuidados paliativos se inscrevem, dentro do campo concreto dos cuidados no fim da vida, como uma proposta que tenta conciliar o princípio da sacralidade da vida, porém, dentro de uma perspectiva que aceita a morte, com o da qualidade de vida, princípios utilizados pelos defensores da obstinação terapêutica, por um lado, e pelos defensores da eutanásia/suicídio assistido. Discutiremos também, alguns aspectos relativos á assistência de enfermagem ao paciente no fim de sua vida, muitas vezes entendida como um princípio absoluto para boas práticas de cuidados paliativos .

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CAPÍTULO 2: OBJETIVO
Identificar e analisar as