Cuidados Paliativos HUB
FACULDADE DE CEILÂNDIA
MODELO DOS SONHOS: FAÇA ACONTECER.
Cuidados Paliativos No Hospital Universitário De Brasília.
INTRODUÇÃO
Segundo a Organização Mundial de Saúde (2012), o cuidado paliativo é uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida. Para tanto, é necessário avaliar e controlar de forma impecável não somente a dor, mas, todos os sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual.
A Portaria MS/GM Nº 3.150, de 12 de dezembro de 2006 institui a Câmara Técnica em Controle da Dor e Cuidados Paliativos e considera a necessidade de uma instância técnica para subsidiar o Ministério da Saúde na área de controle da dor e cuidados paliativos e o caráter interdisciplinar, multiprofissional e intersetorial do controle da dor e cuidados paliativos.
Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Cuidados Paliativos (ABCP) identificou que, no Brasil, existem 65 serviços que se cadastraram como prestando Cuidados Paliativos. A maioria desses serviços é um desdobramento das clínicas de dor.
Segundo Figueredo (2006), o crescimento das unidades ou grupos de Cuidados Paliativos em todo o Brasil é ainda lento e é urgente implantar nas universidades, ao nível da graduação, cursos ou disciplinas de Cuidados Paliativos.
Um dos princípios básicos do Sistema Único de Saúde (SUS) é a integralidade da assistência, o que significa considerar a integralidade do sujeito, dos serviços e dos cuidados, que deveria incluir necessariamente os cuidados no final da vida (COMBINATO e MARTINS, 2012).
O Cuidado Paliativo, portanto, caracteriza-se como um cuidado integral que visa à qualidade de vida (e não a manutenção sofrida da vida) para pacientes em processo de morte e seus familiares (COMBINATO e MARTINS, 2012). A continuidade da assistência é um dos principais fatores valorizados