Cuidados de enfernagem no controle da hipertensão arterial

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1. INTRODUÇÃO

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis - DCNT representam um dos principais desafios de saúde para o desenvolvimento global nas próximas décadas. Ameaçam a qualidade de vida de milhões de pessoas, representam o maior custo para os sistemas de saúde de todo o mundo com grande impacto econômico para os portadores, suas famílias e a sociedade em geral, especialmente os de baixa e média renda.

As transições demográfica, nutricional e epidemiológica ocorridas no século passado determinaram um perfil de risco em que doenças crônicas como a Hipertensão Arterial assumiu ônus crescente e preocupante. É uma doença muito frequente, constituindo sérios problemas de saúde pública. A cada ano morrem 7,6 milhões de pessoas em todo o mundo devido á hipertensão. Cerca de 80% dessas mortes ocorrem em países em desenvolvimento, como no Brasil, sendo que mais da metade das vítimas têm entre 45 e 69 anos.

Sendo assim a hipertensão arterial é responsável, por 54% de todos os casos de acidentes vasculares cerebrais e 47% dos casos de infarto, fatais e não fatais, em todo o mundo. Na última década, a hipertensão fez mais de 70 milhões de vítimas fatais. No Brasil, a cada ano, ocorrem mais de 320 mil mortes por Doença Cardiovasculares, a maioria delas relacionada á hipertensão não controlada (CARVALHO, 2011).

1.1 Objetivo

Este trabalho tem como objetivo apresentar a definição, programas e ações de enfermagem dentro do contexto Hipertensão Arterial.

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2.1 Definição

A Hipertensão Arterial ou pressão alta é uma doença que ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode até causar paralisação dos rins. É a mais frequente das doenças cardiovasculares e também o principal fator de risco para as complicações mais comuns como acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio, além da doença renal crônica terminal (BIBLIOTECA SAÚDE VIRTUAL, 2004). Essa doença pode ser herdada dos

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