Cuidado com o Ciúme...

Ana Paula M. Monteiro
Ciúme
Este artigo tem como objetivo a reflexão sobre a possibilidade de uma delimitação entre o ciúme normal e o patológico. Para isto vai ser utilizadas introduzidas e desenvolvidas as abordagens de Freud e outros autores na área da psicanálise, assim procurar mostrar a relação entre o amor e o ciúme.
Palavra chave: ciúme- amor- ciúme patológico

Introdução
Este artigo se propõe a mostrar a possibilidade de uma delimitação entre o ciúme normal e o patológico dentro da teoria psicanalítica desenvolvidas por Freud e outros autores na área da psicanálise, para que a partir disto, seja possível uma reflexão sobre o ciúme.
O interesse pelo assunto ciúme se deve por se um tema popular, fazendo parte do nosso cotidiano, de nossas discussões e questionamentos, no que se referem a sua validade, os seus benefícios e malefícios.
Estudando as obras de Freud, o ciúme pode ser considerado em três categorias: primeira, normal a reação frente a uma ameaça percebida, segunda, projetado a existência de outro, real ou imaginário e terceira delirante, reação que tem como objetivo eliminar o risco de perda do objeto amado. A explicação do ciúme para Freud pode ser uma persistência de mecanismos psicológicos infantis, como apego aos pais que aparecem por volta dos primeiros anos de vida ou como consequência do Complexo de Édipo não resolvido, a criança se identifica com o progenitor do mesmo sexo e simultaneamente tem ciúme dele pela atração que exerce sobre o outro membro do casal, já na idade adulta, essas frustrações pode reaparecer sob forma de uma possessividade em relação ao parceiro ou mesmo uma paranoia, sendo uma manifestação inconsciente como um mecanismo de defesa contra desejos homossexuais e de infidelidade.
Então este estudo procura verificar a estreita relação existente entre o amor e o ciúme. Entretanto, no que se refere as possibilidade de um limite entre ciúme normal e patológico? Procurar ver cada caso em sua singularidade para que