CUBAT O E ENERGIA DO BRASIL Rev1

CUBATÂO E AGUA, ENERGIA E MEIO AMBIENTE *
Por: Celso Garagnani /
*Rev. Ago.2014
Quando os portugueses chegaram à nova colônia do Brasil, a conquista das novas terras somente foi possível usando o acesso do oceano dado pela foz dos grandes rios, possibilitando o domínio do território de suas bacias hidrográficas, veja o mapa de nossa nação e observe a extensão do Amazonas / Solimões no norte até os afluentes da lagoas dos Patos e Mirim no Sul. Esta estratégia, entretanto parece não justificar o domínio da parcela brasileira da bacia do Paraná, afinal os espanhóis dominavam a foz do Prata, novamente observe atentamente o mapa, a bacia do Paraná notavelmente parece tocar o oceano Atlântico em um outro ponto, exatamente em Cubatão. Martim Afonso em janeiro 1532, na primeira expedição colonizadora, já sabia disso e a partir de São Vicente, galgando a “muralha” da Serra do Mar, iniciou-se a exploração das riquezas e da natureza exuberante das regiões sul e sudeste brasileira.

Durante a colônia a ocupação levada pelas missões catequistas dos índios pelos Jesuítas e a exploração das riquezas da terra, como o ouro, esmeraldas, pela bravura dos bandeirantes, bens e gente passavam pelos caminhos da Serra do Mar e Cubatão. Mais tarde no império e romper da república, a fertilidade da terra produz seus frutos, e as ferrovias escoam nosso ouro verde do interior para o porto de Santos.
No início do século XX a tecnologia mudava o mundo e a energia elétrica movia os motores da industrialização, no Planalto de Piratininga, São Paulo florescia com as riquezas dos barões do café e a tecnologia dos imigrantes europeus, e assim surge um plano grandioso, até para os dias de hoje, escoar as águas do rio Tietê pelas vertentes da Serra do Mar, produzindo abundante quantidade de energia elétrica.
O sistema hidroelétrico idealizado pelo engenheiro americano Asus White Kenney Billings, contratado a partir de 1922 pela “Light” para estudar a geração de energia elétrica no Rio de