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549 palavras 3 páginas
Émile Durkheim é considerado um dos pais da Sociologia tendo sido o fundador da escola francesa, posterior a Marx, que combinava a pesquisa empírica com a teoria sociológica. É amplamente reconhecido como um dos melhores teóricos do conceito de fato social.
Para Durkheim, fato social é o principal objeto de estudo da sociologia pois decorrem da vida em sociedade. O Autor da obra defende, no primeiro capitulo (O que é fato social?) que o fato social possui 3 grandes características: Coercitividade, generalidade e exterioridade.
Coercitividade porque o fato social é dotado de uma força imperativa e coercitiva. Generalidade porque um fato social não é intrínseco a uma só pessoa, mas sim a uma sociedade e exterior porque as leis e costumes são exteriores ao indivíduo, não dependem de sua consciência. Como exemplos de fatos sociais, pode-se citar: Regras jurídicas, morais, dogmas religiosos, sistemas financeiros, etc.
Uma pessoa pode não se submeter às forças imperativas e lutar contra elas, mas é certo que será muito difícil sair vitorioso nesse “conflito”. Durkheim discorre sobre isso no trecho a seguir: “Ainda, de fato, que eu possa libertar-me dessas regras e violá-las com sucesso, isso jamais ocorre sem que eu seja brigado a lutar contra elas. E ainda que elas sejam finalmente vencidas, demonstram suficientemente sua força coercitiva pela resistência que opõem”
Existem também as correntes sociais, como as grandes manifestações de entusiasmos, indignação, piedade, etc. Mas, um indivíduo que tente se opor a uma dessas manifestações coletivas, os sentimentos que ele nega se voltarão contra ele, mas se não relutar contra essa força, ela não será sentida.
Em suma, fato social, de acordo com Émile Durkheim, consiste em maneiras de agir, pensar, e de sentir exteriores ao indivíduo e que são dotadas de um poder de coerção em virtude do qual esses fatos sociais se impõe à ele.
O sociólogo nos traz um texto de fácil leitura e muito importante não só para acadêmicos

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