Crítica Contemporânea a Moral

Crítica Contemporânea a Moral

De acordo com o pensamento de Nietzsche, o estudo da moral deve passar por uma análise de sua genealogia, ou seja, se sua historia natural. Conceber a moral um valor histórico implica em desmascarar ilusões e enganos de tudo aquilo que é oferecido como verdade, relativizando, assim, o caráter absoluto dos valores.
Ainda segundo as convicções de Nietzsche, a atribuição de valores é criação humana, e, como o ser humano é permeado por individualidades, todos são diferentes. Levar em consideração a subjetividade humana, levou Nietzsche a romper com a ideia de uma moral igualitária.
Nietzsche postulou a existência de dois instintos predominantes: o “instinto de rebanho”, através do qual o homem chega, pelos costumes, à convicção de que é preciso obedecer, e, o “instinto do espírito livre” no qual reinam o prazer, a autodeterminação e a liberdade de vontade.
Além disso, a Vontade de Poder é se mostra como a base do pensamento de Nietzsche. Essa vontade consiste no princípio da vida, sendo imprevisível, um impulso em direção à saúde, à vida, ao desejo a partir das quais o ser humano se constrói.
Nietzsche influenciou muitos pensadores e filósofos tanto de sua época, quanto contemporâneos, a exemplo disto, citamos Freud. E ainda, podemos fazer a analogia do conceito de Vontade de Poder com o conceito de Pulsão de Vida de Freud, esta pulsão, em geral, produz ligações no aparelho psíquico, como um impulso em direção a vida, e faz dualidade com o conceito de pulsão de morte, que produz o caos no psiquismo gerando rompimentos, em oposição à pulsão de vida, a pulsão de morte não produz inscrições e registros no inconsciente.
Foucalt também retoma os conceitos de Nietzscthe, em especial o conceito de genealogia, considerando os acontecimentos como consequências de jogos de poder e descontinuidade histórica. Além disso, este autor percebe os indivíduos como sujeitos reflexivos, liberados do modelo moral moderno, caracterizados pelo poder