Cromatografia por adsorção

1. Introdução: Os métodos cromatográficos liquido-solido (Adsorção), liquido-liquido (partição) e troca iônica podem ser realizados numa coluna recheada. Considera-se a modalidade de cromatografia na qual se usam uma coluna recheada com um solido (Fase estacionaria) e uma fase móvel liquida, onde a sorção isotérmica (adsorção) refere-se a um aumento da concentração do soluto (que está em excesso na fase móvel), entre as superfícies das fases móvel e estacionária. Empiricamente, essa cromatografia em coluna (adsorção) pode ser primeiramente escolhida porque é tecnicamente mais simples, não exigindo instrumentação esmerada. Dependendo do tamanho da coluna usada, é facilmente aplicada para fins preparativos, devendo ser monitorada, principalmente, por cromatografia em camada delgada.

2. A Coluna

A coluna cromatográfica é constituída por um tubo de vidro, posição vertical; a extremidade superior é aberta e a inferior é afilada, terminando numa torneira, que permitirá o controle da vazão da fase móvel. AS dimensões da coluna dependerão da quantidade de material a ser cromatografado. Por exemplo, se a quantidade de material for pequena, até uma bureta pode ser usada para construir uma coluna. Na parte superior da coluna, adapta-se um recipiente como reservatório da fase móvel e abaixo da torneira, colocam-se recipiente ou frascos coletores do eluente, cujas dimensões dependem do voluma e cada fração a ser coletada. A fase que fica no interior da coluna (adsorvente) é suportada, na parte inferior, por um chumaço de lã de vidro ou por uma placa porosa de vidro ou teflon.
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3. Adsorventes Muitos dos adsorventes empregados em cromatografia em coluna também são usados em cromatografia em camada delgada, a diferença reside no tamanho das partículas, da ordem de 63 a 200 µm, na cromatografia em coluna, e 5 a 40 µm na cromatografia em camada