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A biogeografia de vicariância se desenvolveu devido a três eventos (Wiley, 1988, p. 513): 1) o surgi-mento da teoria da tectônica de placas como o grande paradigma geológico, que teve o efeito de minar as explicações dos biogeógrafos dispersialistas que se baseavam na posição fixa dos continentes; 2) a emergência da sistemática filogenética, que proporcionou uma racio-nalização e um programa de pesquisa para a reconstrução das relações evolutivas entre grupos; 3) a “descoberta” dos trabalhos de Croizat (os princípios da panbiogeografia) pelos filogeneticistas.
A ideia da biogeografia de vicariância se baseia nas seguintes pre-missas: a terra se move carregando a vida; caso fosse possível recons-truir a sequência em que as espécies se separaram, poderíamos re-construir a sequência em que as terras (continentes, habitats, etc.) se separaram, e isso seria uma ferramenta importante para entender as distribuições atuais dos organismos. Essas premissas constituem a base da biogeografia moderna (Ebach & Humphries, 2002).
Os traços generalizados encontrados por Croizat podem ser en-tendidos como conexões pretéritas entre partes atualmente disjuntas de uma antiga biota ancestral unida (Croizat et al., 1974). Desse modo, Platnick considera que a grande semelhança da fauna de aranhas do 230 leste da America do Norte e da Europa não é o resultado da disper-são de várias espécies de aranhas através do oceano Atlântico por balonismo, mas o fato de que ambas as faunas são constituídas por descendentes da mesma fauna ancestral (Platnick, 1976).
Apesar de não se poder provar a existência da sequência de rami-ficação cladística de um grupo, é possível notar o valor preditivo da biogeografia de vicariância, como observado no trabalho de Platnick (1976). Fazendo a revisão de Eilica (aranhas pertencentes à família Gnaphosidae), o autor registrou a ocorrência de espécies do gênero na América do Sul, na África e na Austrália. Sabe-se que por volta de 180 milhões de anos

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