CriticaArtigo

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A competição industrial atinge hoje em dia patamares nunca antes observados fazendo com que a produção enfrente sérias mudanças. Assim sendo, as empresas fazem cada vez mais uso de ferramentas Lean para aumentar a eficácia e flexibilidade.
Numa era de crescimento contínuo de complexidade de hardware tem sido preferível implementar uma solução técnica a fim de cumprir os novos desafios. A produção celular tem sido discutida durante décadas como solução para a elevada exigência produtiva e é sobre este tipo de produção, nomeadamente sobre a avaliação económica e de eficiência, que se foca o artigo analisado.
A Lean manufacturing, também conhecida como Sistema Toyota de Produção, teve início na década de 50, no Japão, mais concretamente na Toyota. Esta empresa, que se encontrava abaixo das dez maiores do mundo, desenvolveu um modelo estratégico e integrado de gestão que a colocou em primeiro lugar no volume de vendas. A gestão Lean, procura oferecer valor aos clientes com custos mais baixos, identificar e sustentar melhorias nos fluxos de valor primário e secundário, com base em mão-de-obra qualificada e com as pessoas motivadas, sendo o seu paradigma a produção sem desperdício. Desperdício é tudo aquilo que não acrescenta valor, tudo aquilo que o cliente não quer pagar. O A estratégia adotada pela Toyota tornou-se alvo de estudo e aplicação em diferentes áreas de produção. É então que em 1991 Sigheo Shingo identifica as sete categorias de desperdícios mais conhecidas com base num estudo efetuado ao sistema de produção da Toyota sendo elas:


Excesso de produção, no fabrico de um produto antes que este seja realmente necessário ou pela produção em grandes quantidades, por exemplo, a produção para stock ou mesmo de etapas mais eficientes que geram stocks. Esta sobreposição origina custos elevados devido ao impedimento de um fluxo constante e do valor da mão-de-obra que forçam a existência de stocks e comprometem a qualidade da produção.



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