critica ao urbanismo moderno

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O escocês Patrick Guedes, precursor do urbanismo multidisciplinar, tinha uma visão de uma cidade que não se resumia somente a questões técnicas, o arquiteto precisava de outros profissionais para compreender a cidade e nela intervir, outra visão urbanista é a “Carta de Atenas”, eles acreditam ter descoberto uma fórmula, em primeiro lugar, estimar o tamanho ideal dos setores “trabalho”, “habitação” e “recreação” e dimensionar o sistema de circulação entra as atividades (veículos, ônibus, metrô); em segundo lugar as atividades sem misturá-las, em “zonas funcionais”, e por último, projetar as construções de cada “zona funcional” de forma adequada que permita a ventilação e a exposição ao sol. Ambas as visões pretendem o desenvolvimento de um urbanismo científico. A idéia de “carta de Atenas” foi aplicada na cidade de Brasília que a parti daí passou a existir um vasto material para avaliação das propostas modernas, contrariando expectativas, verifica-se ineficiência do modelo urbanístico, enquanto Brasília se erguia, muitos urbanistas profetizavam que ela seria “a mais bela ruína do século”, algo de errado estava acontecendo em sítios projetados segundo os padrões do urbanismo moderno: abandono de conjuntos, destruição de áreas urbanas, aumento de criminalidade e outro sinais de crescente descontentamento com as soluções urbanísticas. Logo, muitos estudiosos criticavam o urbanismo moderno, revelando que, de fato muita coisa tinha que ser repensada. O urbanismo respondeu perfeitamente às necessidades da sociedade industrial, porém muitos urbanistas acreditam que o urbanismo moderno errou, pois houve o desaparecimento de princípios que sustentavam a era da indústria, a partir dos anos 50 instala-se um caos, esse caos desperta uma nova civilização, caracterizando um período de transição, onde são reavaliadas desde as idéias urbanísticas, até o modo de vestir, o sexo, a família, tudo. Há bons motivos para acreditar que a civilização industrial está

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