Cristicismo e deontologia

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Prof. Wagno O. de Souza
E-mail: contato@professorwagno.com.brProf. Wagno O. de Souza
O criticismo filosófico kantiano é uma reação ao dogmatismo (Wolff) e ao ceticismo (Hume).
Dogmatismo: toda filosofia que se prende à discussões metafísicas para além daquilo que pode ser provado.
Ceticismo filosófico: toda filosofia que descarta verdades absolutas ou certezas absolutas.Prof. Wagno O. de Souza
Kant propõe uma “conciliação” entre empirismo e idealismo, ou inatismo e empirismo, redundando num racionalismo que acaba por re-orientar os rumos das filosofias moderna e contemporânea. inatismo empirismo
O conhecimento só é possível na medida em que interagem condições materiais de conhecimento advindas da experiência com condições formais inatas de conhecimento.
"Se, porém, todo o conhecimento se inicia com a experiência, isso não prova que todo ele derive da experiência" (Kant, Crítica da razão pura, trad., 1994, B1, I, p. 36).Prof. Wagno O. de Souza
A preocupação kantiana está em dizer que a razão humana é insuficiente para alcançar o modelo ideal de realização da felicidade humana; uma de suas obras, Crítica da razão pura, é um grande esforço exatamente nesse sentido.5 O criticismo detecta na razão um instrumento incapaz de fornecer todas as explicações e de produzir todas as deduções necessárias para explicar as razões últimas do existir, do querer, do escolher eticamente.
FELICIDADE...Prof. Wagno O. de Souza
Preocupa-se, portanto, em fundamentar a prática moral não na pura experiência, mas em uma lei aprioristicamente inerente à racionalidade universal humana; quer-se garantir absoluta igualdade aos seres racionais ante à lei moral universal:
"Age de tal modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre ao mesmo tempo como princípio de uma legislação universal" (Kant, Crítica da razão prática, trad., 1995, A 54-55, p. 42)."Age de tal modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre ao mesmo tempo como

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