crises

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Ficou conhecida como a Segunda Crise ou Segundo Choque do Petróleo o corte na venda e distribuição deste item por parte do segundo maior produtor mundial, o Irã, em meio à revolução fundamentalista pela qual passou o país em 1979. Nesse ano, o governo impopular, notoriamente corrupto e pró-ocidente do xá Reza Pahlevi seria deposto por um movimento de cunho moralista e religioso cujo líder era o aiatolá Khomeini, e que é importante salientar, não tinha a mesma simpatia pelos países dependentes do petróleo como acontecia com os responsáveis pelo regime deposto. Assim, as mudanças no país trarão uma enorme turbulência no mercado do petróleo, sendo que pela segunda vez na década de 70 (a primeira vez sendo em 1973), o preço do produto, fundamental para o funcionamento da economia mundial, vai às alturas, chegando a dobrar o seu original valor pós-crise de 1973, isso em janeiro de 1980, fomentada tal escalada ainda pelos temores de racionamento energético nos EUA.
Ao contrário do primeiro choque, este terá maior duração, pois além da paralisação da produção logo após a Revolução, o novo governo islâmico fundamentalista irá controlar os preços do produto de acordo com a sua orientação político-religiosa. Os Estados Unidos, então aliado íntimo do governo do Xá, agora se tornarão os maiores inimigos do país, especialmente após o dramático episódio que se seguiu imediatamente à revolução: a crise dos reféns da embaixada norte-americana, capturados em meio a invasão de tal prédio em Teerã, capital do país, tornaram-se subitamente moeda de troca do governo de Khomeini, permanecendo 444 dias sob vigilância armada, com suas vidas em potencial risco.
No Brasil, mais uma vez a economia irá sofrer com o novo choque. Se na primeira vez, os preços dispararam e a inflação ficara fora de controle devido ao imenso desequilíbrio que se apresentava na balança comercial nacional, agora o país estava à beira da quebra, com as consequencias dos desmandos e obras faraônicas do Regime

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