Crises e oportunidades em tempos de mudanças
Segundo o texto pelo planeta se espalham diversas crises. São como as crises dos valores, das pandemias, da demografia, da economia, da energia, da especulação financeira, da educação, da pasteurização cultural, de identidades, da banalização da vida, da miséria que explode no mundo, da falta de água que já atinge mais de um bilhão de pessoas. O que podemos realmente fazer para vencer essas crises?
Estatísticas com todas as variações possíveis nos detalham informações sobre os assuntos. Conferências e fóruns mundiais como Rio de Janeiro 1992 (meio ambiente), Viena (direitos humanos), Cairo (crescimento populacional), Beijing (papel das mulheres), Istanbul (urbanização), Copenhague de 1996 (situação social do planeta), Johanesburgo em 2002 (desenvolvimento sustentável), Copenhague (dimensão dos desafios climáticos, e Rio de Janeiro em 2012 (Rio +20 meio ambiente), nos norteiam para o sentido de que os desafios são simplesmente vitais, e que já é hora de se tomar atitudes concretas, e avaliar de forma mais sensata e realista. O futuro deixou de ser uma vaga ameaça, um desenho inseguro, ele vem dando sinais de uma crise civilizatória.
Como humanidade, devemos reagir agora, temos pela frente um imenso esforço planetário devemos juntar forças, aproveitar a ampliação das redes de comunicação, para difundir nesses meios a importância da compreensão dos desafios, visando conscientizar uma grande quantidade de pessoas de diversos níveis sociais, para que se unam aos que já estão engajados nas causas das diversas crises. I – A DIMENSÃO DOS DESAFIOS
A convergência dos desequilíbrios
O comentário do New Scientist sobre estas macro-tendências foca diretamente o nosso próprio conceito de crescimento econômico: A ciência nos diz que se queremos ser sérios com a visão de salvar a terra, precisamos dar outra forma à nossa economia. Isso, naturalmente, constitui uma heresia econômica. O crescimento para a maioria dos