Crise politica na Ucrânia

Crise política na Ucrânia

. Introdução:

A Ucrânia é um país de regime semipresidencialista, ou seja, o gabinete e as funções executivas nacionais são divididos entre o presidente (com mandato de cinco anos) e o primeiro-ministro, além de uma influência mais destacada do parlamento. Em novembro de 2013 iniciou-se, na Ucrânia, uma onda de protestos, cuja motivação principal era a não assinatura de um tratado de livre-comércio comércio com a União Europeia.

. Desenvolvimento:

O presidente ucraniano é Viktor Yanukovich, uma personalidade polêmica no país em virtude dos eventos eleitorais relacionados com a Revolução Laranja de 2004, o que o torna inimigo de uma poderosa e influente oposição “pró-ocidente”, a mesma que atualmente lidera boa parte das manifestações no país. Em novembro de 2013 iniciou-se, na Ucrânia, uma onda de protestos em torno do parlamento do país, cuja motivação principal era a não assinatura de um tratado de livre-comércio comércio com a União Europeia. O principal líder e organizador dos protestos é Vitali Klitschko, ele atualmente lidera o movimento denominado Udar (“soco”, em tradução livre), que vem mostrando uma ampla frente de mobilização. Outra força que está atualmente compondo as manifestações é o partido político Svoboda (que significa “liberdade”), liderado por Oleh Tyahnybok e que possui caráter nacionalista, sendo frequentemente acusado de possuir um caráter puramente fascista. Esse partido traz consigo outras frentes de extrema direita, como o Bratstvo e o Setor Direito. Ele planeja concorrer à presidência da Ucrânia, com o lema "um país moderno com padrões europeus". Após a deposição de Yanukovich, Klitschko assumiu sua candidatura para as eleições de maio de 2014.
Além dessas frentes, ainda existem grupos de esquerda e até anarquistas que buscam ganhar espaço com as manifestações. Esse grupo, minoritário, não objetiva defender o tratado com a União