Crise na Grécia

Dívida externa de 323 bilhões de Euros por exceder gastos e tentar financiá-los através de empréstimos, provocando um déficit maior que 3% do PIB (limite imposto pelos países que adotam o euro para déficits), gerando a atual crise.

 Para se ter uma noção dessa crise, a proporção entre o PIB do país e sua atual dívida é 177% e a taxa de desemprego é de 25,6%

 O país recebeu investimentos do FMI e da União Europeia no total de 240 bilhões de euros para pagar tal dívida, sob uma condição.

 A condição para que houvesse a liberação, o país teria que impor uma série de medidas que envolveriam corte de gastos, aumento de impostos e reforma no sistema previdenciário, honrando seus credores, que pertencem a bancos particulares.
Essas condições foram postas sob escolha da população grega em eleição e a escolha foi “não”.

Fora isso, o FMI impossibilitou a Grécia de realizar novos empréstimos porque não pagou a parcela de 1,6 bilhões de euros correspondente à dívida.

A partir desse “não”, pode-se idealizar 3 diferentes cenários:
1. A falta de consenso entre a Grécia e a União Europeia levaria o país a sair da zona do euro, o que afetaria negativamente a moeda e consequentes perdas financeiras para as demais nações.

2. Haveria um colapso nos bancos, que levaria a saída da zona do euro e da União Europeia, que mantém o euro como padrão.

3. A reimpressão de dracmas, a antiga moeda em circulação na Grécia, o que geraria a saída do país da EU. Esse cenário seria se houvesse o bloqueio completo de crédito para Atenas por parte do Banco Central Europeu (BCE).

 Segundo estudo do Halle Institute for Economic Research (IWH), a Alemanha, maior credor da Grécia, lucrou 110 bilhões de dólares, graças à crise grega, devido à fuga de investidores para títulos mais seguros e, sem a crise, o país estaria em déficit fiscal.

 Recentemente foi aprovado um terceiro plano de ajuda que deve alcançar 86 bilhões de euros dentro de um período de 3 anos.

Fontes:
BBC Brasil
G1 –