Crise Econômica (Pré-Revolução Francesa)

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Na véspera da revolução, no período de 1788 e 1789 cerca de 80% da população francesa morava em meio rural, onde encontravam-se numa situação desoladora, pois esses viviam da economia que tinha como base, a agricultura e nesse tempo a colheita estava péssima, era um período que quando a seca ou inundações resolviam aparecer, se prolongavam bastante. Isso contribuía para agravar cada vez mais a miséria nos campos. Por esse motivo, celeiros estavam vazios e o custo de vida tinha aumentado assustadoramente, cerca de 67 vezes. A inflação galopante corroia o poder de compra dos assalariados urbanos, além dos impostos altos pagados somente pela burguesia para sustentar o luxo da nobreza e do clero. Outro fator veio se arrastando pela França foi uma profunda crise financeira do Estado absolutista, provocada por uma enorme dívida pública, decorrente do alto custo da Corte monárquica, da manutenção da burocracia, e pela dívida provocada da Guerra dos 7 anos, contra a Inglaterra, e no auxiliamento da Guerra da Independência dos EUA. Como se já não bastasse tantos problemas, mais uma atividade que passava por crise, era a atividade comercial. A indústria, por sua vez, vinha sendo prejudicada pelas regulamentações mercantilistas impostas pelo governo, pela pobreza da população e pelo tratado que a França assinou com a Inglaterra em 1786. Por esse acordo, os tecidos ingleses ganharam o direito de entrar na França sem ter diretamente com as manufaturas francesas e causando a falência de muitas delas. Diante da situação, um dos muitos ministros das finanças que se sucederam no período anterior à revolução, chamado Charles Calonne, sugeriu que o único modo de diminuir a crise econômica foi apresentar aos nobres a idéia desagradável de ter que pagar impostos e eliminar alguns privilégios aristocráticos. Obviamente os líderes da aristocracia jamais iriam aceitar qualquer modificação em suas condições sociais que não fosse algo que os favorecia. Resolveram então,

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