Crise do Café 1930
O tema apresentado nesse trabalho de conclusão de curso tem como objetivo analisar a cultura do café, dando enfoque específico no Brasil e fazendo um recorte de sua importância na Cidade de Catanduva-SP, tendo como base o desenvolvimento econômico e social. O intuito foi abranger tanto o apogeu do café quanto a sua crise e decadência. A pesquisa terá como foco caracterizar os primórdios da crise na economia cafeeira, visando suas causas, medidas que foram aderidas pelo governo brasileiro, as conseqüências para o mercado mundial, e principalmente para os cafeicultores donos de grandes plantações da época. Essa análise compreende o período de 1890 onde acontecem as primeiras crises econômicas do café dando continuidade à crises subseqüentes até 1930, período mais crítico onde houve a Grande Depressão ou mais conhecida como Crise de 1929.
A escolha desse tema se deu devido ao café ser um produto de suma importância na economia e desenvolvimento do Brasil, que também proporcionou a Catanduva e região um grande destaque como sendo a Região produtora mais bem conceituada pela sua qualidade, produção no Estado de São Paulo e também pela construção da Estrada de Ferro que viabilizava o fluxo da exportação do produto.
O café teve sua origem geográfica nas terras da África, mais apesar da África ser seu país de origem, foram nas terras árabes que seu plantio e preparação obtiveram as técnicas apropriadas. E com a facilidade de propagação na Península Arábica, tornou-se um produto que forte investimento, assim como, posteriormente no Ocidente (MARTINS, 2008).
No Capítulo 1, faz-se uma introdução de como café chegou e se difundiu no Brasil e foi expandindo pelo interior de São Paulo. As primeiras sementes trazidas ao Brasil foram pelo sargento Francisco de Melo Palheta em 1727 primeiramente no Estado do Pará. Do Pará, a cultura passou para o Maranhão e, por volta de 1760, foi trazida para o Rio de Janeiro por João Alberto Castelo Branco, onde se espalhou