Crise de 2009

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Crise de 2009:
O primeiro trimestre de 2009 foi de quebradeira geral e quedas abismais nos índices de emprego e qualidade de vida. A maior parte do Centro Dinâmico do Capitalismo ainda está em recessão. Sequer a pujança dos xeiques árabes permaneceu inabalada frente à crise, com a falência virtual do consórcio estatal Dubai World, com US$ 26 bilhões de dívidas. Ao final deste ano, os EUA completam um ano de juros próximos a zero, estacionados entre zero a 0,25%, o menor patamar desde 1913. Apesar do saldo no corte de empregos no país ter diminuído de 111 mil, em outubro, para 11 mil, em novembro, puxado pelo crescimento de 0,8% na produção industrial, a taxa de desemprego se mantém em 10%, contra 6,8% em novembro de 2008 e a utilização da capacidade instalada ainda está em 71,3% (9,6 p.p. abaixo da média do período de 1972 a 2008). Reconhecendo que a precipitação da crise deu-se pelo sistema de crédito e muitas vezes considerando-a apenas como “crise financeira”, em 2009, o Comitê da Basiléia (que reúne BCs e supervisores financeiros) cogitou o aumento, em 2012, das reservas compulsórias, o limite de alavancagem e a regulamentação pra bancos de investimentos, tentando aumentar suas operações de financiamento da economia real, colocando em xeque paradigmas fundamentais do neoliberalismo. No Brasil, no entanto, o índice compulsório já é de 11%, cerca de 2,5% maior que no mundo em geral. O novo índice provavelmente não ultrapassará essa faixa. Os bancos de investimento giraram, em 2009, US$ 888,9 bilhões, 27,7% a mais que em 2008, sendo que a emissão de ações subsequentes (follow on) foi sua principal fonte de comissões, totalizando US$ 689 bilhões - em especial para HSBC, Bank of America e SMFG - e juntando-se à coordenação de operações de fusão e aquisição, girando. Depois de quase quebrar em 2008, o JPMorgan lidera o ranking, com lucros, em 2009, de cerca de US$ 2,2 bilhões apenas em comissões sobre ações, tendo intermediado 386 fusões, avaliadas em US$ 98,7

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