Crise de 1929

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Crise de 1929
Foi a primeira crise pura do capitalismo (ou crise de superprodução). As altas taxas de juro dos EUA ( aliadas a uma política deflaccionista, medidas praticadas com o propósito de escoar os excedentes do seu comércio próspero - desenvolvido no pós-guerra, e dinamizado depois da crise de 1921 -, e evitar a fuga de capitais) atraem às Bolsas Americanas investimentos de todo o Mundo, resultando um surto de especulação financeira que atinge proporções desmedidas. O custo das acções ultrapassa muito o seu valor real, levando à criação de sociedades fictícias. Simultaneamente, a progressiva automatização permite taxas de produtividade mais elevadas, e promovem-se campanhas de venda a crédito extraordinárias, para escoamento do produto. A publicidade consegue incitar o consumo em massa, mas a oferta continua muito superior à procura, o que leva à saturação do mercado.
Nestas condições, fale a primeira empresa Inglesa, e a retirada imediata de parte dos capitais britânicos da Bolsa de Nova York marcou, a 24.10.1929, a Quinta-feira mais negra da história do capitalismo. Um avultado número de acções (sem compradores) é posto à venda, com a consequente baixa vertiginosa do seu preço. O sindicato dos banqueiros e o sistema federal intervêm, mas a deflação dos preços torna-se irreversível. A esta crise financeira alia-se assim uma económica : matérias primas, produtos alimentares e tropicais (café, borracha, algodão) são os primeiros produtos a senti-la, mas todos os sectores, em cadeia, acabam por ser afectados. Esta quebra faz não só diminuir os rendimentos, como, consequentemente, diminui o poder de compra e aumenta o desemprego (os stocks acumulam, e a produção é restringida). Também o comércio internacional entra em recessão, atingindo sobretudo a venda de produtos industriais.
A falência de numerosas empresas e a falta de investimentos explicam a duração da crise. O sector mais afectado foi, sem dúvida, a banca : o "crash" de Nova York provoca também a

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