CRISE DA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Existem inúmeros fatores que são determinantes para a crise que assola o setor de Urgência e Emergência no Brasil. Aqui, analisaremos os seguintes aspectos:
1. Dificuldade dos pacientes ao acesso primário de assistência médica.
2. Grande número de encaminhamentos para hospitais de referência.
3. Atendimento Pré-Hospitalar.
4. Atendimento Hospitalar de Urgência. 1. Dificuldade dos pacientes ao acesso primário de assistência médica.
O Sistema de Saúde no Brasil é extremamente deficiente quanto ao atendimento na assistência primária. A população que depende do SUS não consegue agendar consultas eletivas (aquelas que não são de urgência), nos postos de saúde com médicos clínicos gerais, e a situação é ainda pior quando a população necessita de consultas eletivas com médicos especialistas, como dermatologistas, neurologistas, reumatologistas, cardiologistas, etc, pois estes simplesmente não estão disponíveis para atender a toda a demanda da população. Com isso, as pessoas que necessitam de consultas eletivas, quer seja com clínicos gerais ou com especialistas, procuram espontaneamente os PS dos Hospitais de Referência em Urgência e Emergência, por saberem que ali existem clínicos, cirurgiões e especialistas de plantão para atendimento. Esta fluxo de pacientes com doenças de caráter eletivo que procuram os PS contribui para tumultuar o ambiente nestes setores, além de ser um fator importante na superlotação dos mesmos. 2. Grande número de encaminhamento pacientes para Hospitais de Referência.
Atualmente o Sistema de Saúde de Urgência e Emergência está estruturado baseado em grandes Hospitais de Referência em Urgência e Emergência, que se localizam nas Capitais ou grandes cidades do País. Idealmente seria necessário que existissem hospitais estruturados em Urgência e Emergência em diversas regiões dos Estados brasileiros, que serviriam de referência para a macroregião onde se