A psicologia vai investigar seres humanos, os seus sentimentos e “enquanto a subjetividade privatizada não está sendo contestada não há por que se fazer ciência psicológica”. A subjetividade individual ocorre em um abiente cultural produzido pelas reações sociais de um determinado indivíduo perante uma sociedade. O que se passa dentro de nós, nossos sentimentos, desejos, escolhas, medos é suposto ser pessoal, privado e ligado a subjetividade. O processo psicológico que envolve essa reflexão baseia-se de que a contrução da subjetividade é processada do social para o individual, onde o ser humano é influenciado por meio de costumes, padrões. A vida cotidiana é o espaço vital do homem, é a partir de suas atividades que ele constroi a sua subjetividade ligada a diversos processos culturais, porem a atividade individual e seus interesses fazem com que se aproprie e mudem ideias de que fraternidade seria possível mesmo que todos defendessem seus interesses, assim gerando guerras e conflitos. Quando o homem sente-se preso e perde a sua liberdade e passa a não possuir meios para alcançar o que a sociedade exige, entra em crise. Este sofrimento ocasionado pode ser definido como subjetividade privatizada, onde a subjetividade humana se da a partir das relações poduzidas pelos individuos, onde estas dependem de praticas histórico culturais, vendo assim o quanto a sociedade influencia na forma de pensar e agir. É a partir de então que passam a pensar sobre eles mesmo e “ao lado dessa necessidade que emerge no contexto da existencias individuais de se saber o que somos, quem somos, como somos... surge para o Estado a necessidade de recorrer a praticas de previsão e controle”, perante essas indagações há a ideia de padronizar o sujeito individual e enquadra-lo a serviço da ordem social, surgindo a psicologia aplicada.
A partir dessa adaptação exigiriam conhecimento psicológico para poder obter os meios desejados, sendo assim capaz de torna-se mais eficaz. Estudos