crise da republica romana

A monarquia romana teve fim devido à grande insatisfação da aristocracia diante do autoritarismo dos últimos rex, e a república fora iniciada a fim de descentralizar o poder, e para isso, contava com diversos mecanismos para evitar um novo governo autoritário, dessa forma os governantes sempre estariam a fazer o melhor para todos.
Entretanto, durante a república o favorecimento aos patrícios e aos plebeus mais ricos, foi demasiado grande e gerou uma grave crise social, por causa da grande desigualdade criada. Pois, apesar de conseguir igualdade perante as leis, a plebe foi prejudicada com a expansão militar da república, já que as novas terras conquistadas ficavam para os aristocratas, assim como o grande número de escravos que os aristocratas passaram a possuir prejudicava os pequenos lavradores. Para resolver esta crise, os irmãos Graco, célebres tribunos da plebe, tentaram diminuir o poder do senado e iniciar uma reforma agrária, porém ambos falharam, e tanto eles como seus seguidores acabaram sendo perseguidos e massacrados pelos mais poderosos.
Desta maneira podemos perceber que a república se mostrou um modelo frágil, pois o poder, embora não estivesse todo concentrado na mão de um rex, como acontecia na monarquia, acabava por favorecer apenas uma parte da população, e tal favorecimento, fez com que a república criasse grande insatisfação popular, já que levou muitos romanos à miséria, gerando guerras civis e graves distúrbios sociais, enquanto uma minoria se favorecia e ficava cada vez mais rica.
Podemos concluir que o fim da república era algo previsível, tendo em vista a contradição que foi vista durante o período no qual este modelo vigorou. Um modelo de governo menos centralizado, porém onde as riquezas eram ainda mais centralizadas do que antes.