CRISE CONVULSIVA

2129 palavras 9 páginas
Jéssica Santana da Silva

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS 10

1 INTRODUÇÃO
Crises convulsivas representam a manifestação neurológica mais freqüente nos departamentos de emergência, correspondendo a cerca de 1-5% dos atendimentos, excluindo-se o trauma1. Aproximadamente 80% das crises agudas em crianças cessam antes do atendimento hospitalar, não necessitando qualquer tratamento com anticonvulsivantes no serviço de emergência. Por outro lado, grande parte dos episódios que apresentam duração maior que 5 minutos persistirão por mais de 20-30 minutos, podendo implicar em riscos de lesão não só do sistema nervoso central central (SNC) como também sistêmicas2,3. Portanto, devemos abordar as crises mais prolongadas através de protocolos pré-estabelecidos, com o objetivo de interrompê-las o mais rápido possível, além de determinar o diagnóstico etiológico, cujo tratamento é tão importante quanto o da própria crise. Este texto visa a destacar os aspectos emergenciais das convulsões agudas, incluindose o estado de mal epiléptico (EME).

A crise convulsiva febril é o problema neurológico mais comum durante a infância. As convulsões associadas à febre são eventos comuns nos departamentos de emergência, ocorrendo em 2 a 5% das crianças até 5 anos de idade, e são responsáveis por aproximadamente 50% de todas as convulsões nesta faixa etária.
O termo convulsão febril foi introduzido por Faeber (1929) para designar a crise epilética desencadeada por febre.
É o principal exemplo de uma condição clínica que cursa com crises epiléticas e que não deve ser classificada como epilepsia. Atualmente, prefere-se a denominação crises febris, porque elas podem ser convulsivas ou não convulsivas.
A verdadeira natureza da crise febril e sua relação com outras formas de epilepsia têm sido motivo de discussão na literatura especializada, assim como o tratamento dessas crianças, havendo muitos pontos polêmicos e poucas tendências

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