Crianças e adolescentes em situaçoes de risco

Com este trabalho temos o intuito de abordar como crianças e adolescentes estão vivendo em situações de risco, levando em consideração que são seres em desenvolvimento, portadoras da continuidade da espécie humana, reconhecendo sua vulnerabilidade e dependência. No Brasil, 35,9% da população total é constituída por crianças e adolescentes de 0 a 17 anos, um total de 61 milhões que possuem seus direitos e deveres como todo cidadão. Para assegurar que estes sejam cumpridos existem diversos órgãos e ONGs prezando pela segurança desses indivíduos, que visa a proteção integral da criança e do adolescente na tentativa de amenizar ou aplicando medidas e expedindo encaminhamentos para a justiça. Esses órgãos nem sempre conseguem tal beneficio, pois diversos casos ocorrem em seus próprios domicílios, com seus familiares, que por vários motivos não são denunciados e quando crianças e adolescentes tem seus direitos violados colocam em risco o seu emocional, seu físico e seu comportamento, podendo posteriormente se tornar adultos tolerantes a essas práticas, considerando-as certas e comuns e com isso passando para a sua geração.
A palavra “risco” vem do latim resecare- “cortar”, pode-se então dizer que essas situações de risco cortam crianças e adolescentes, cortam seus direitos e suas potencialidades, comprometem seu desenvolvimento, projetando-os em seu comportamento, onde são negados seus direitos fundamentais.
Os entendidos sobre “situação de risco”, enumeram diferentes características para explicá-la, alegam que está relacionada com privações de ordens diversas ou com as baixas condições socioeconômicas como pobreza, falta de saneamento básico, desemprego, exclusão social, como elementos presentes na vida de crianças em situação de risco. A situação de risco diz respeito à família, pois uma família desestruturada ou desorganizada, coloca o adolescente ou a criança em conflito, pois fica vulnerável, sem proteção, sem afetividades e sem atenção dos pais.
Muitas