Cosmeticos

COSMÉTICOS ELEGANCE

INTRODUÇÃO
Dizem que há, em algum lugar, a fonte da eterna juventude. E o homem nunca desistiu de procurá-la. Juventude é sinônimo de vitalidade e saúde, que se exteriorizam de uma forma, a beleza.
Usar de artifícios para se embelezar é uma pratica humana desde as sociedades mais primitivas. Os índios desde sempre extraíam tintas das plantas para colorir seus corpos. Máscaras na Idade Média e rostos empoados no inicio da era moderna. Rouges e carvão coloriram os rostos no inicio da era industrial. Os cosméticos evoluíram, ganharam cor e textura, de acordo com as tendências da moda e os padrões estéticos. Mas foi a partir dos anos 60 que surgiram os primeiros sinais de uma tendência que, desde então, só vem se acentuando: o culto à juventude.
A indústria da beleza, que surgiu como um braço da indústria farmacêutica até começar a andar com suas próprias pernas, passou por um novo boom no início da década de 80, acompanhando a onda naturalista-ecológica, que reforça os conceitos de saúde e vitalidade, associado-os à aparência física. No Brasil, o consumo de produtos cosméticos cresceu, vertiginosamente, a partir daquele período. Com olfatos impregnados dessa nova ideologia, também os brasileiros passaram a procurar as fragrâncias que lembrassem a natureza.
Mas foi na década de 90 que as autoridades brasileiras passaram a dar real importância à indústria de cosméticos, até então encarada como supérflua e taxada como tal. Com a redução de 25% para 17% do ICMS sobre essas mercadorias em praticamente todos os Estados, as vendas de produtos de beleza e perfumaria cresceram 40% em 1993.
Além do estimulo governamental, os cosméticos começaram a ampliar, naquela época, seu mercado, especialmente junto ao público masculino. Sob a espada do preconceito, os homens relutavam, até então, a utilizar produtos de beleza, que poderiam colocar em dúvida sua virilidade. Como tantos outros, esse tabu também foi por terra, abrindo espaço para cremes e perfumes