correntes sociológicas

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As teorias crítico-reprodutivistas surgem enquanto críticas pautadas pelo marxismo ao modelo de educação nas sociedades capitalistas, porém são aplicáveis também ao modelo educacional do socialismo real. Na sociedade atual estas teorias perdem força, uma vez que desconsideram o acumulo histórico de valores e virtudes atemporais adquiridos pela escola, que transcendem a modelos econômicos e políticos, portanto não é possível a compreensão do modelo de educação na sua totalidade com base nestas teorias.
As sociedades humanas no decorrer da história, tem-se utilizado da educação enquanto ferramenta indispensável para transmitir conhecimentos, valores, hábitos enfim, uma totalidade de práxis social necessária para se reproduzir e continuar existindo.
Com o surgimento das sociedades divididas em classes sociais antagônicas, esse processo ganhou uma nova dinâmica, ou seja, as necessidades das classes dominantes que exerciam o poder não consistiam apenas em transmitir conhecimentos adquiridos para se reproduzir, mas fundamentalmente para se perpetuar no poder. Assim, temos o advento de uma escola que através da educação visava exclusivamente atender os interesses dos que detinham o poder em detrimento dos dominados.
Com a revolução industrial e burguesa, que varreu o feudalismo da Europa vimos o surgimento do capitalismo que dividia a sociedade fundamentalmente em duas classes sociais, ou seja a burguesia detentora do capital e o proletariado que dispunha apenas de sua força de trabalho.
Com a expansão do capitalismo e a necessidade inerente por recursos humanos especializados (engenheiros, técnicos, pessoal burocrático, etc.), a escola começa a desempenhar um papel mais amplo, porém limitada somente aos interesses do capital, que além de formar mão-de-obra especializada reproduz também a ideologia deste sistema. Daí o papel da determinação social da educação e o seu aspecto excludente e marginalizante. Provavelmente é aí que encontramos as raízes que embasaram as

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