CORONARIOPATIA

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CORONÁRIOPATIA

Conforme os estudos dos dados de Framingham ¹ e os dados de Datasus² as lesões coronárias representam o maior problema de Saúde Pública dos países industrializados. Por outro lado, revestem-se de uma suma importância particular pela perda que representam em anos de vida ativa para o indivíduo, família, coletividade e economia.
Sendo uma patologia aterosclerótica que atinge as artérias coronárias, é uma forma de isquemia miocárdica (onde fornece quantidade insuficiente de sangue ao musculo cardíaco) causado por uma diminuição da capacidade dos vasos coronários, lesão e necrose.
O miocárdio é suprido pelas artérias coronárias e, quando um ramo fica obstruído, a região miocárdica passa a não ter a circulação adequada, assim há uma dilatação progressiva dos vasos sanguíneos, além da penetração de sangue colateral na área infartada, as fibras musculares utilizam o restante de O² no sangue, ocorrendo a redução de hemoglobina, as paredes vasculares tornam-se permeáveis e o miocárdio fica com acúmulo anormal de líquidos, devido à redução de metabolismo celular, com isso as células musculares morrem, sem suprimentos sanguíneos.
A perda inicial de contratilidade e arritmias, a morte subsequente das células miocárdicas isquêmicas (IAM) são as sequelas imediatas da oclusão coronárias. Existe dois efeitos imediatos prejudiciais, a perda da função contrátil e arritmias potencialmente letais. Embora o início da falência cardíaca e arritmias agudas possuam a mesma origem, os processos fisiopatológicos envolvidos são diferentes, pois a interrupção do fluxo coronário produz especiais ações na contração, na origem e propagação da onda de despolarização que ativa o coração. No entanto, também pode ocorrer disfunção miocárdica associada à isquemia importante do miocárdio, a isquemia é tão grave que o miocárdio permanece vivo, porém incapaz de realizar adequadamente sua função contrátil; o miocárdio recebe o nome de miocárdio hibernante. Algumas vezes, o paciente com

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