Copa do mundo
Com mais intervenções, que começam dia 13, na Santos Dumont, e novo serviço da Cagece serão 29 trechos em obras
As cidades crescem em um território limitado. A cada prédio construído, um bairro ganha mais moradores, carros e demanda por serviços e equipamentos públicos. Tudo tem impacto direto na mobilidade urbana. No caso de Fortaleza, somadas às 26 obras em curso espalhadas cidade afora e uma frota de 854,3 mil veículos, a situação beira o caos. "A tendência é piorar com outros canteiros que serão abertos como os túneis da Via Expressa em pontos como Santos Dumont, Alberto Sá e Padre Antônio Tomás", diz o engenheiro de transporte, José Aurélio de Souza.As intervenções citadas por ele começam a partir deste sábado, na Santos Dumont, no trecho entre as avenidas Engenheiro Santana Jr. e a Jangadeiros. Com elas e mais a nova obra na Leste-Oeste, da Cagece, serão 29 trechos que trarão efeito direto no trânsito das áreas.De acordo com a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), os desvios na Santos Dumont com Via Expressa serão feitos pela Rua Vilebaldo Aguiar (sentido oeste-leste) e pela Rua Joaquim Lima (sentido leste-oeste).De acordo com a Secretaria Extraordinária da Copa de Fortaleza (SecopaFor), somente nesse cruzamento, há um fluxo de 35 mil veículos por dia e, além dos desvios, será feito um redirecionamento de linhas de ônibus e do tráfego de veículos pesados que passam pelo trecho. "Lógico que sei que será para o bem da cidade, mas enquanto os serviço durarem, o que será de nós?" questiona o taxista Pedro Paulo da Silva Júnior.O presidente da AMC, Vítor Ciasca, responde que tudo tem sido feito pela engenharia de trânsito do órgão para que as intervenções causem o menor prejuízo possível ao tráfego de veículos dos trechos em obras. "A cidade não pode mais esperar e cabe a todo cidadão entender que os trabalhos são necessários, por tempo determinado e exigem esforço da população".Ciasca