Controvérsia teórica que existe em torno a industrialização ocorrida na primeira república
CONTROVÉRSIA TEÓRICA QUE EXISTE EM TORNO A INDUSTRIALIZAÇÃO OCORRIDA NA PRIMEIRA REPÚBLICA
SOLANGE SATIKO MARECO MORI
CAMPO GRANDE
MARÇO - 2011
SOLANGE SATIKO MARECO MORI
CONTROVÉRSIA TEÓRICA QUE EXISTE EM TORNO A INDUSTRIALIZAÇÃO OCORRIDA NA PRIMEIRA REPÚBLICA
Trabalho apresentado ao Professor Everlan Elas Montibeler, da disciplina Desenvolvimento e Mudanças no Estado Brasileiro, da turma Educação à Distância, turno noturno, do curso de Pós-Graduação em Gestão Pública.
UFMS
Campo Grande - 20 de março de 2011
1- INTRODUÇÃO
Este trabalho irá abordar a controvérsia teórica em torno da industrialização ocorrida no período da Primeira República. Com a Crise de 29, a superprodução cafeeira, o declínio do preço do café, o Brasil, toma medidas para contornar a crise. Neste contexto, no campo econômico, mesmo em meio a crise mundial, o país passa por um período de modernização, com grandes surtos de industrialização.
No Brasil, a república se instala por meio das lutas de classes sociais, na qual se destacava a política cafeeira e os produtos de bens de consumo. A economia do país dependia do setor agroexportador tendo o café responsável por 70% das exportações. Porém, com superprodução cafeeira e a política de valorização do café levam a uma crise econômica. A queda da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, acentua a crise. Surgem brechas nos acordos políticos entre as oligarquias que controlam o Estado desde o início da República. Com a crise econômica de 1929, o Brasil adota medidas para o enfrentamento valorizando o café que era o produto nacional de maior influência no mercado internacional. Porém, neste período, o setor cafeeiro no Brasil passa a ter um declínio, pois teve a queda das importações e o país estava produzindo muito, o que gerava uma superprodução. O governo de Getúlio Vargas, pela pressão dos cafeicultores e os interesses nacionais, decide defender o