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Fichamento
Da fala para escrita- Atividades de Retextualização
Luis Antônio Marcuschi
Marcuschi trata a oralidade e letramento como um conjunto de práticas sociais. Com isso, torna-se difícil estabelecer relações entre ambas, limitando-se em analisa-las de forma teórica, sem observar suas respectivas práticas na sociedade.
Antes da década de 80 a oralidade e letramento eram tratados como opostos. A escrita era superior a oralidade, além disso, era vista como essencial para o uso da língua. Nesse sentido, Marcuschi irá focar a sua análise ao uso da língua.
Para o autor “o que determina a variação linguística em todas suas manifestações são os usos que fazemos da língua. São as formas que se adequam aos usos e não o contrário.”( p.16) Ou seja, letramento e a oralidade se adequam a forma que é utilizada pela sociedade.
Acrescenta que, o letramento tem uma relação ao uso da escrita e que, com o passar do tempo a escrita foi assumindo papel de extrema importância para sociedade, tanto que atualmente é vista como uma forma de sobrevivência no mundo contemporâneo.
Além disso, frisa que a escrita tornou-se um elemento indispensável, que simboliza educação, desenvolvimento e poder. Porém, deixa explícito que a escrita não pode ser representação da fala, pois nenhuma é superior a outra, apenas possuem algumas características distintas.
Apesar de possuírem características próprias, não são totalmente opostas. Tanto a escrita quanto a oralidade permitem a construção de textos coerentes e coesos, variações linguísticas e pensamentos abstratos.
A fala é obtida de forma natural, através do convívio social, desde seu nascimento, quando a mãe passa a se comunicar com o filho, ao contrário da aprendizagem da escrita que, normalmente ocorre em ambientes formais, como a escola.

Presença da oralidade e da escrita na sociedade

O objetivo de Marcuschi é mostrar a presença da oralidade e da escrita no cotidiano da sociedade.
Ao falar sobre letramento, diz que esta