Controle da Sporobolus indicus nas pastagens do sudoeste baiano

Controle da Sporobolus indicus nas pastagens do Sudoeste Baiano
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Raimundo Luiz Nunes Vaz da Silva, 2Antonio de Oliveira Souza Júnior

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Doutor em Ciência Animal, Pesquisador Nutrição de Ruminantes e Pastagens,
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano – Reitoria
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e-mail correspondência – [e-mail]
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Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Instituto Federal de Educação
Ciência e Tecnologia Baiano – Reitoria

Introdução
O sistema de manejo de pastagens na região Sudoeste da Bahia incluiu durante muitos anos, a queimada da vegetação como principal método de controle de invasoras e renovação das forrageiras. As altas taxas de lotação empregadas, a escala exploratória intensiva com contínua extração de nutrientes do solo, resultou em acelerado processo de degradação e exaustão da capacidade de regeneração fisiológica das forrageiras, constituídas basicamente pelo gênero Panicum. Por volta de 1998, detectou-se na região a ocorrência de uma espécie forrageira, vulgarmente denominada “bufa de mineiro” que rapidamente se estabeleceu e passou a infestar uma área expressiva, anteriormente ocupada por espécies do gênero Panicum, de boa capacidade forrageira e que suportava níveis de produção de carne significativos na região. Estimam-se preliminarmente em 3,6 milhões de reais por ano as perdas relacionadas à infestação desta invasora nas pastagens do sudoeste da Bahia.
A espécie foi identificada como sendo Sporobolus indicus (L.) R. Br., conhecida além da denominação anterior, como capim mourão ou moirão e capim capeta.
Esta pertence à família Poaceae (gramíneas) e possui cerca de 100 espécies distribuídas em regiões tropicais, subtropicais e temperadas do planeta. Esta espécie se adapta a uma ampla variação de solos, climas e desenvolve-se bem em regiões com pluviometria entre 500 e 800 mm anuais, o que demonstra o risco de dispersão para outras regiões pecuárias inclusive o nosso semiárido .