CONTRA-EXEMPLOS DE GETTIER E A BUSCA PELO CONHECIMENTO

O Filósofo Gettier mostrou um conjunto de exemplos que mostram como podemos ter uma crença verdadeira e justificada sem que essa crença seja conhecimento. No exemplo dado no texto de referência, no contra-exemplo de Gettier imagina-se que Smith e Jones são candidatos a um emprego. O presidente da companha informou a Smith que iria contratar Jones. Smith viu, por acaso, que Jones tem dez moedas no bolso. Então pensa na proposição: “quem ganhará o emprego tem dez moedas no bolso”. Mas, coincidentemente, Smith também tem dez moedas no bolso. E o supõe-se que o presidente da empresa mudou de ideia e decidiu contratar Smith. A afirmativa de que quem ganharia o emprego tinha dez moedas no bolso é correta, mas não justifica a crença de que Jones ganharia o emprego.
Gettier mostra com seus contra-exemplos como as três teses em conjunto não são suficiente para o conhecimento. Uma justificativa pode ser uma coincidência, e uma crença verdadeira por sorte não é conhecimento.
Muitos rejeitaram esses contra-exemplos afirmando que a crença apresentada por Gettier eram crenças falsas. Na verdade Jones não era o ganhador do emprego, então a crença de Smith era falsa, não podendo ser fonte de conhecimento. Porém surgem outros contra-exemplo. No texto o autor cita que alguém viu um cão no lago, formando-se a crença de que existe um cão no lago. Porém esse cão poderia ser, na verdade, uma imagem holográfica projetada por cientistas. Não sabendo que a imagem do cão não era realmente um cão, a crença continua justificada, apesar de não ser verdadeira. Mas se de fato havia um cão no lago apesar da pessoa não tê-lo visto, a crença de que havia um cão e que foi visto ainda assim não é conhecimento, pois mais uma vez foi uma coincidência.
Com essas propostas sobre as exigências de como chegar ao conhecimento, o conhecimento se torna bem mais difícil de adquiri-lo. Porém, há uma fraqueza reconhecida pelos filósofos nessa definição de conhecimento, “apesar de a crença em causa de ser