CONTENÇÃO DE EQUINOS

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1. Contenção física de eqüinos

A efetividade do controle de um cavalo está na sabedoria de quando e como não usar os métodos de contenção. As personalidades individuais de cada cavalo determinam que tipo de contenção usar. É imperativo que se tenha sensibilidade para perceber se a reação negativa (que pode ter vários graus de violência) do cavalo é relacionada com medo, teimosia ou um pouco de cada. Profissionais experientes, são categóricos ao afirmar que a paciência ainda é a melhor abordagem e estes métodos podem ser deixados de lado.
A proposta principal da contenção é a de se obter condições seguras para que as pessoas possam trabalhar com cavalos pouco colaborativos, principalmente quando se quer fazer um procedimento do qual o cavalo não gosta. Há uma gama de enorme de procedimentos por vezes banais, que em certos animais podem suscitar reações perigosas: injeções, curativos, ferrageamento, embarque em veículos, etc.
O método mais conhecido é o “cachimbo”, que existe em variados modelos com a mesma função. O “cachimbo” é aplicado no lábio superior e a pressão pode ser regulada pelo usuário. Deve ser colocado apenas ao redor do lábio superior e não atingir as narinas. Jamais deve ser aplicado nas orelhas por ocasionar lesões irreversíveis. Muitas pessoas preferem usar as mãos para contenção por poderem controlar melhor a pressão. Nesse caso pode-se utilizar a prega na pele do pescoço (que requer bastante força nas mãos) ou segurar em uma das orelhas.
A maioria dos métodos de contenção é utilizado na região da cabeça do animal. Portanto muito cuidado! Nunca deve-se ficar em frente do cavalo e sim lateralmente para evitar cabeçadas e patadas. O local deve estar calmo e apenas com as pessoas que irão trabalhar com o animal. Deve existir uma saída de fácil acesso para todas as pessoas no caso do animal se tornar incontrolável. Quem está fazendo a contenção é responsável pela segurança dos outros que estão trabalhando com o cavalo,

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