Contabilidade social

A história da contabilidade social, não é vista como algo recente. Seu desenvolvimento está interligado às mudanças na sociedade, nos seus meios de produção e na distribuição da riqueza. Tida como a arte da escrituração mercantil, fez uso de técnicas especificas que com o passar do tempo foram se aperfeiçoando e se especializando.
O seu desenvolver e aperfeiçoar-se , foram consequências naturais das necessidades advindas do capitalismo , nos séculos XII e XIII. O processo de produção na sociedade capitalista gerou a acumulação de capital, alterando-se as relações de trabalho. O trabalho escravo cedeu lugar ao trabalho assalariado, tornando os registros mais complexos. Com o transcorrer do tempo, o senso do coletivo foi sendo deixado de lado e as divisões começaram a aparecer,e a riqueza individual passa a ser gerada. Deste modo, ao enriquecer o homem necessitava controlar e preservar seus bens e esse desenvolvimento abriu espaço e necessidade de registros de comércio.
O conceito de renda nacional passa a ser utilizado no final do século XVII, baseando-se nele, a contabilidade social passa a se desenvolver mais especificamente depois de 1.920, onde há um reconhecimento de pluralidade do conceito de renda (produto, renda, despesa, a preços de mercado, a custo dos fatores, etc.)
Assim, segundo Rossetti (1995, p. 65) de uma forma geral define-se: “Contabilidade Social como a técnica similar às dos sistemas convencionais de contabilidade, que se propõe a apresentar uma síntese de informações, cifradas em unidades monetárias, sobre vários tipos de transações econômicas que se verificaram, em determinado período de tempo, entre os diversos setores e agentes do sistema econômico de um país.”
Os estudos da contabilidade social são intensificados após problemas econômicos da 1ª Guerra Mundial, dando uma estrutura mais abrangente aos