Consumismo

As empresas geralmente encontram dificuldades em manter um equilíbrio entre meio ambiente e desenvolvimento. No intuito de ganhar espaço no mercado, elas buscam produzir cada vez mais, consumindo cada vez mais recursos naturais (matéria prima,energia) como se eles fossem infinitos ou facilmente substituíveis, e gerando grandes quantidades de resíduos. Apesar de atualmente as empresas investirem também no desenvolvimento sustentável, muitas vezes elas buscam apenas a adequação às normas (e, conseqüentemente, a credibilidade no mercado), tomando medidas imediatistas e ineficazes para alcançar os objetivos de cunho ambiental.
Todo esse consumo excessivo acaba interferindo no equilíbrio dos grandes ciclos da biosfera e, a longo prazo, pode vir a inviabilizar a vida de organismos superiores no planeta. Com isso, o maior desafio encontrado pelas empresas é o de cooperar com a manutenção do meio ambiente sem que a sua economia seja afetada. E para tal, não bastam apenas medidas reparadoras ou de adequação às exigências da legislação ambiental. As indústrias do futuro, ecologicamente responsáveis, devem promover mudanças na base do seu processo produtivo. O fluxo de matéria deve tornar-se um ciclo fechado, no qual praticamente toda a matéria gasta na produção seja reaproveitada de alguma forma. Para que essa nova infra-estrutura não seja tão dispendiosa, as industrias podem funcionar numa dinâmica integrada, ou seja, formando um parque-industrial no qual todas cooperam entre si para aumentar a produtividade do fluxo de matéria, sem que isso acarrete numa diminuição da competitividade entre elas.
Também é importante que seja feita uma desmaterialização da produção, que consiste na obtenção de mais serviços e bens utilizando uma quantidade menor de matéria, levando em conta também o gasto de energia gerado por essas alterações no processo produtivo. Esse aumento na produtividade dos recursos pode ser feito através da otimização do uso dos produtos e de um