Consultoria do Caso São Genaro

A liberdade é agir independentemente das leis da natureza. Lei essa, que leva o ser humano à busca de prazeres e à fuga da dor, então a liberdade provém dos próprios desejos de cada ser humano.
A liberdade provém de fins éticos, uma vez que nossos comportamentos e atitudes foram construídos ao longo da nossa vivência perante a sociedade em que vivemos. Apesar de muitas vezes nós não sermos livres ao escolher ou adquirir determinado produto, mas sim, ser atraído pela publicidade de um determinado produto devido ao sistema sócio cultural capitalista é um desejo que foi “manipulado” pelas empresas de bem privado, e adquiri-lo devido a essas razões. Porém, o fato de termos uma consciência moral própria para julgar ou fazer determinada coisa (através de uma decisão e uma justificativa de decisão) demonstra que nós somos livres.
A liberdade como uma ética própria de cada indivíduo, pode estar relacionada ao egoísmo ético ou utilitarismo ético. O egoísmo ético é fazer o bem para si mesmo, ou até mesmo ajudar alguém para que isso traga benefícios e vantagens próprias, fazendo o outro ser de “instrumento”. O utilitarismo ético, por sua vez, é tomar decisões baseadas na intenção de gerar o bem estar ao máximo das pessoas. Isso demonstra que o ser humano é livre para ter suas próprias ideias, pensamentos e atitudes. Por outro lado, a construção da ideologia e do pensamento crítica necessita da referência cultural das pessoas, que por sua vez provêm da educação básica das pessoas, para que ela não seja manipulada pelo sistema na qual ela vive. No Brasil, as manifestações, por exemplo, demonstram a insurgência da população em relação à má administração pública do governo brasileiro. Essas mobilizações, por sua vez, demonstram maior referência cultural da população brasileira, principalmente das classes menos favorecidas, que tiveram uma melhoria na qualidade de vida e maior oportunidade, graças à ascensão econômica brasileira dos últimos anos. Efervescência cultural essa,