conservação

Introdução

Sistemas de classificação de solo no Brasil e no mundo

O homem sempre teve a tendência ou o impulso natural de ordenar e classificar os objetos com que lida, e o solo, pela sua importância como fator de sobrevivência, não é exceção. Desde que ele que ele deixou de ser somente um caçador ou catador de frutas silvestres, começou a cultivar plantas para se alimentar e a classificar os solos em grupos bastantes simples, como bons ou ruins para o cultivo de determinadas plantas. Mais tarde com o avanço das ciências surgiram as classificações cientificas e taxonômicas.
O propósito de uma taxonomia é organizar os conhecimentos acerca dos indivíduos que estão sendo classificados, de forma que os diversos atributos possam ser relembrados e suas relações mais facilmente entendidas para atender a um objetivo especifico, teórico ou prático. Todas as ciências naturais dão nomes científicos aos seus objetos de estudo para que possam ser universalmente conhecidos, e os organizam de uma forma sistemática em grupos, segundo uma hierarquia de diversas categorias, tais como famílias, ordens, subordens e etc.
Os cientistas pedólogos desenvolvem sistemas taxonômicos para entender e comunicar suas descobertas, o processo de classificação envolve a formação de unidades taxonômicas, que em pedologia tem o nome de classes, agrupadas em objetos com base nos atributos que lhe são comuns. Elas nos ajudam a lidar com a complexidade da grande variedade de solos que existem na face da terra. Para identificar e classificar um solo o pedólogo, baseado em sua experiência de campo procura escolher um local situado além da faixa de transição entre dois solos diferentes, neste local ele examinará o chamado perfil modal ou representativo do corpo do solo, depois da cuidadosa escolha do local desse perfil, ele é examinado e sua morfologia descrita, também se coletam amostras diversas de todos os horizontes para análise de