CONSERVADORISMO PROFISSIONAL

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CONSERVADORISMO PROFISSIONAL

Para entender o processo atual do Serviço Social no Brasil calcado na fundamentação teórica e prática do método de Karl Marx temos que volver o período em que o país conviveu com o conservadorismo profissional.
A partir de 1940 o Serviço Social firmou-se numa prática de cunho humanitário e tendências assistencialistas, pela união da legitimação do Estado e da proteção da Igreja Católica, onde os meios usados interviam na vida dos trabalhadores de forma desordenada.
À época alguns pensadores já tinham suas bases firmadas em ideias socialistas e que contradiziam os conceitos do conservadorismo profissional, pois estas apoiavam-se em pilares minados pelas ações de interesses políticos e por outro lado com o assistencialismo praticado por setores religiosos.
O pensamento de Iamamoto era contrário ao conservadorismo pois estabelecia metas que se aplicavam a uma proposta concreta de AÇÃO EDUCATIVA, PREVENTIVA E CURATIVA DOS PROBLEMAS SOCIAIS, totalmente diferenciada da assistência pública que era direcionada só e simplesmente a particularidades dos indivíduos.
Somos conhecedores que para estabelecer a política social no Brasil visando o desenvolvimento e igualdade social, houveram alguns entraves, inclusive a fase da ditadura militar iniciada em 1964. Na verdade, houve uma paralisação tanto nos estudos como na prática dos profissionais de serviços sociais, por conta do período de repressão que não aceitava as ideias socialistas para o aperfeiçoamento científico. Daí, surgiram planos paliativos para suprir a população mais carente, através de entidades criadas sem qualquer fundamento de alianças para uma dinâmica de transformação social, como é o caso de LBA – Legião Brasileira de Assistência, que tinha como cunho maior o assistencialismo de forma filantrópica e beneficente, o que mais cobria os interesses políticos-partidários, principalmente em estados da federação com maior incidência de vulnerabilidades, a fim de barganhar votos.

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