consciencia fonologica

11490 palavras 46 páginas
Sistema de Escrita Alfabética
Artur Gomes de Morais
Professor Responsável: Consuelo Ribeiro
Na introdução do livro o autor estabelece “Para começo de conversa”, algumas crenças e reflexões que ele vem construindo durante anos e aponta que no meio desse caminho, vivemos o que a prof. Magda Soares denominou a
“desinvenção” da alfabetização. Com o que denominou “hegemonia do discurso do letramento”, muitos educadores – e, inclusive, alguns estudiosos do campo da alfabetização – passaram a defender que não seria necessário ensinar, sistematicamente, a escrita alfabética, porque os alunos a aprenderiam de forma natural e espontânea, bastando para isso que vivenciassem, diariamente, na escola situações eum que lessem e produzissem texto do mundo extraescolar. O autor discorda radicalmente dessa posição, reconhecendo a necessidade de termos todos os dias situações em que os alunos participem de práticas letradas. No que propõe a reinvenção da alfabetização, ele pauta as seguintes reflexões que serem aprofundadas no teor da obra:
1. A necessidade dos professores terem metodologias de alfabetização, que não têm nada a ver com ressuscitar os antigos métodos de alfabetização (fônicos, silábicos, etc). Para o autor tais métodos contêm pressupostos equivocados, do ponto de vista epistemológico, que o fazem apresetnar motivos e julgar que eles deseducam os alunos.
2. A escrita alfabética é um sistema notacional, e não um código, e que, como nos ensinaram Ferreiro e Teberosky, seu aprendizado envolve um complexo trabalho conceitual, que é completamente desconsiderado pelos tais métodos tradicionais de alfabetização. Cada criança reconstrói em sua mente o sistema alfabético.
3. É preciso ajudar as crianças a cedo descobrirem as regras ou propriedades dos sistema alfabético e que a consciência fonológica tem um grande papel nessa empreitada, não reduzindo consciência fonológica a consciência fonêmica e tampouco tratando como condição suficiente para um aluno dominar o
SEA.
4. É

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