Conflitos religiosos

1882 palavras 8 páginas
AS MIGRAÇÕES BANTU
O povo Bantu compreende na actualidade um vasto grupo etnolinguístico africano, estando mais identificado com uma proximidade linguística do que por uma identidade cultural. Há 3000 ou talvez 4000 anos atrás, os Bantu saíram da selva equatorial, região esta que é hoje ocupada pelos Camarões e pela Nigéria e dividiram-se em dois movimentos diferentes: para o Sul e para Este criando assim a maior migração jamais vista na áfrica. De causa desconhecida, esta migração continuou até ao século XIX. A selva equatorial era uma área de passagem impossível. Só o machado ou o cutelo, a rápida e nutritiva produção de banana e o inhame possibilitaram uma façanha que durou séculos. O excelente nível de nutrição deu lugar a uma invulgar explosão demográfica. A exuberância da selva equatorial, os rios e lagos das grandes savanas, tão bons para a agricultura e a descoberta do ferro, um mineral muito comum na áfrica, deram força à grande aventura. Caminhando sempre em direcção ao Sul, estes vigorosos, armados, organizados e jovens povos, venceram e fizeram escravos os indefesos pigmeus e os Koisan, tudo por serem detentores de outros conhecimentos e dentre estes, a tecnologia do fabrico do fero na qual impôs a sua economia e cultura, dominando com alguma facilidade os povos Pigmeus e Koisan, atal ponto que estes foram empurrados para outras regiões: os Pigmeus para zonas marginais da floresta e os Koisan para as chanas do leste e do sul de Angola. O nome Bantu como disséramos antes, não se refere a uma unidade racial. A sua formação e migração originou uma enorme variedade de cruzamentos. Existem aproximadamente 500 povos Bantu. Assim, não podemos falar de uma raça Bantu, mas sim de povo Bantu, significando uma comunidade cultural com uma civilização comum e linguagens similares. Depois de muitos séculos de movimentações, cruzamentos, guerras e doenças, os grupos Bantu mantiveram as raízes da sua origem comum e é dali que a palavra Bantu assume um significado

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