Conflitos no Continente Africano

Conflitos no continente Africano Libéria
Foi criada pelos Estados Unidos para repatriar os escravos libertos.
Porém os ex-escravos não tinham mais a cultura de seus antepassados, sendo criada assim, uma colônia americana na África.
A população nativa que já se encontrava no território da Libéria não aceitou a chegada de seus parentes distantes que falavam a língua inglesa. O conflito foi inevitável. O governo americano interveio a favor dos ex-escravos e os constituiu como elite local.
Formou-se uma cisão no país : ex-escravos americanos e os outros grupos africanos.
A diferença cultural e religiosa faz da Libéria até os dias de hoje palco de conflitos pela posse do poder.

Ruanda e Burundi
Fizeram parte da colônia alemã até a Primeira Guerra Mundial, quando passaram para o controle belga.
Dois principais grupos que têm uma disputa histórica pelo poder: tutsis e hutus.
Até a década de 1950, os tutsis, que constituíam a minoria da população, tinham o poder politico.
Em 1960 os hutus tomaram o poder e estabeleceram a divisão de Ruanda e Burundi, desde então ocorrem sangrentos conflitos com base no ódio étnico.

Chifre da África
Em 1993, a região Norte da Etiópia se separou do país dando origem a Eritéria.
A região era ocupada por um povo diferente do resto do país, estando unida apenas por imposições coloniais.
O processo de separação entre os dois países gerou muitas mortes e é responsável pela atual miséria de ambos os países, que continuam em guerra em virtude da definição das fronteiras.

Somália
Durante a Guerra Fria, a Somália viveu um governo que se aliou primeiramente à URSS e posteriormente aos EUA.
Ao termino da guerra o país perdeu todo o apoio pois não era mais necessário conter o avenço soviético.
Em 1991 o ditador foi derrubado e a partir de então nenhum outro governante conseguiu estabelecer a paz na Somália.
Instalou-se uma violenta guerra civil e uma parte do país tentou tornar-se independente, criando a