conflitos anivel muidiais

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Índice

Introdução

O presente trabalho tem como objectivo nos fazer entender ler o que não esta escrito. Sobre o assunto tenho a dizer o seguinte: São inúmeras as vezes nas quais observamos discussões intermináveis entre partidários de diferentes práticas, filosofias ou correntes de pensamento, no campo da saúde mental. Embora em algumas situações existam evidências que nos permitam tirar alguma conclusão sobre determinado tema (mesmo que isto signifique dizer que no momento não é possível concluir nada), habitualmente encontramos discussões apaixonadas, guiadas às vezes mais por crenças individuais que por dados cientificamente comprovados ou não.

Ler o que não está escrito.

Obviamente, é impossível viver sem um viés de interpretação: a forma como entendemos o que estamos lendo depende, além do nosso grau de domínio teórico do assunto, de (pré-) concepções, crenças, preferências/aversões pessoais conscientes e inconscientes, interesses político-económicos, etc. Alguns temam particularmente eliciam mais posições "apaixonadas" do que outros, independentemente da evidência disponível. Exemplos: legalização ou não do uso de drogas; institucionalização ou não de pacientes psiquiátricos graves; utilização ou não da psicocirurgia; prescrição ou não conjunta de medicamentos por um psicoterapeuta. Influenciam na interpretação dos dados de pesquisa, a favor ou contra um tema, factores como a escassez de evidências robustas sobre uma prática indiscutivelmente superior, o grau de inflexibilidade e "crença" de grupos opositores entre si quanto ao tema, e as consequências da adopção ou não de determinada prática.

Ler o que não está escrito.

A importância de ser amado vê-se em tudo. Nas pequenas coisas, na roupa, no sossego, no silêncio, na atenção, no pormenor insignificante do dia anterior, numa conversa de meses que se recorda, numa mensagem, num beijo... na cama, na mesa, na rua.

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