Conflito Israelo-Palestino
O conflito israelo-palestino é, portanto, um conflito muito antigo, muito complexo e relativo a assuntos diversos. Contudo, ao longo destes quase cem anos de um conflito que resultou em milhares de mortes e numa destruição avassaladora, as questões que se discutem não diferem assim tanto, focando-se naquilo que causou o conflito e em todas as componentes pelas quais os dois estados têm vindo a guerrear. A crescente evolução da tecnologia e consequente evolução de um armamento cada vez mais mortífero têm, contudo, nos tempos que correm, tornado este conflito mais perigoso e mais urgente de resolver, sendo atualmente absolutamente necessária a intervenção de Organizações Mundiais para a manutenção da paz entre estes dois Estados.
Ao longo dos últimos anos, o conflito israelo-palestino tem vindo a concentrar-se numa questão territorial referente a um território específico: a faixa de Gaza. A faixa de Gaza é uma pequena faixa, que apesar de ser território palestiniano, se encontra afastado do país em si, fazendo fronteira com o Mar Mediterrâneo, com o Egipto, e, na maior parte do seu território, com Israel. A localização desta faixa é extremamente prejudicial para 1,7 milhões de palestinianos (naturais de faixa de Gaza na sua maioria, apesar de haver alguns refugiados palestinianos da Guerra de 1948), que se encontram num território extremamente pequeno e ligado a Israel por uma fronteira de 51 km (Este e Norte).
A última década foi, assim, marcada por alguns incidentes relacionados com este pequeno território, e entre as forças israelitas e a força militar governativa da Faixa de Gaza, que é por muitos países (incluindo os da UE) considerado um movimento terrorista.
No fim de 2008, entre 27 de Dezembro e 20 de Janeiro de 2009, as tropas israelenses realizaram uma ofensiva na faixa de Gaza denominada “Operação Chumbo Fundido” (denominada pela fação árabe como “massacre de gaza”), que interrompeu um cessar-fogo de seis