Conferência de estocolmo

251 palavras 2 páginas
O clima na imprensa
As discussões em Estocolcomo salientavam, já em 1972, a importância de se refletir sobre os interesses, por vezes antagônicos, que circunscrevem muitas das temáticas relacionadas à agenda do desenvolvimento. Na maioria dos textos jornalísticos sobre mudanças climáticas publicados entre 2005 e 2007 (92% de amostra analisada) omite-se o debate acerca dos multifacetados interesses vinculados ao tema. As discussões sempre geravam polemicas devido aos próprios interesses de cada país.
Participação brasileira

No momento da realização da Conferencia o Brasil vivia um milagre econômico com taxas de crescimento superiores á 10% ao ano, o período correspondia também ao de maior repressão politica na historia do país. O governo brasileiro temia questionamentos de politicas econômicas que sustentavam o regime e por outro lado a possibilidade de um fator de desestabilização politica. O governo não acreditava que trouxesse melhoras e sim acarretaram-se mais problemas. De acordo com Paulo Moutinho, coordenador do programa de Mudanças Climáticas do Instituto de Pesquisas da Amazônia (Ipam), a participação do Brasil em Estocolmo foi pequena. A posição do Brasil - na época sob o governo militar era a de Desenvolver primeiro e pagar os custos da poluição mais tarde, A visão na época era a de que os problemas ambientais eram originados da pobreza, que era a principal fonte de poluição e que dispor de mais alimentos, habitação, assistência médica, emprego e condições sanitárias tinha mais prioridade do que reduzir a poluição da atmosfera. Ou seja, o desenvolvimento não poderia ser sacrificado por considerações

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